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Voltar para Notícias Comunicação e Marketing | 11/10/2019 19:09:20

 

No Dia Internacional da Menina, adolescentes ocupam simbolicamente diretoria da CPTM

 Empresa abriu as portas para as cinco garotas e mostrou como tem incentivado a entrada de mulheres entre os funcionários

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Cinco adolescentes, com idades entre 14 e 15 anos, moradoras do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista, participaram na última sexta-feira, 11 de outubro, do movimento #MeninasOcupam, em homenagem ao Dia Internacional da Menina, promovido pela organização humanitária Plan International Brasil. 

Neste dia, meninas ocupam.jpegas jovens assumiram de forma simbólica os cargos de chefia de gabinete e de diretoras da CPTM, e participaram de uma reunião com o presidente Pedro Moro, e os diretores Marcelo Machado, Luiz Eduardo Argenton, Felissa Sousa Alarcon e o chefe de Gabinete Sidney Ferreira. Além dos executivos, também participaram do encontro profissionais mulheres que ocupam cargos tradicionalmente masculinos, como a maquinista mais jovem da empresa, Julia Silvério, de 19 anos, a agente de Segurança, Nataly Wingerter Correia, a manobradora Mariana Cristina dos Santos e as assessoras Olívia Shibata Nishiyama e Fernanda Luz.

"É muito gratificante participar desse projeto. Acredito que este é um dos mais importantes em que já estivemos", disse Pedro Moro, presidente da CPTM, que afirmou que, apesar da empresa ainda possuir mais homens em seu quadro de funcionários, a situação vem mudando aos poucos, commeninas ocupam 2.jpeg o número de mulheres em cargos de chefia aumentando e o maior interesse feminino em participar dos concursos públicos.  "O mundo tem que mudar e temos que estar juntos na mudança", disse Moro. 

“Eu me senti privilegiada por poder conhecer a CPTM. É um lugar bacana e que está apostando no aumento das mulheres entre os funcionários”, disse Sthefany, de 14 anos. Já Nicole, também de 14 anos, afirmou que sabe da importância de conhecer a CPTM e ser ouvida pelos diretores. “É incrível que uma empresa tão relevante como essa tenha aberto este espaço para nos ouvir. Espero que outras façam o mesmo.”

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As diretoras simbólicas também ouviram a história de Júlia Silvério, 19 anos, a mais jovem maquinista da CPTM, que atualmente atua como condutora na Linha 13-Jade. Ela explicou como foi a sua entrada na companhia e todo o treinamento que recebeu antes de assumir o comando de um trem. “O edital do concurso era para maquinista e não um homem maquinista”, explicou.

O presidente da CPTM explicou que os editais para concursos para a entrada de novos funcionários nunca exigem que o candidato seja de determinado sexo. “Todos podem concorrer, desde que a pessoa tenha as qualificações necessárias”, disse Pedro Moro, que vê o aumento do interesse das mulheres em fazer parte da empresa de uma maneira positiva.

meninas ocupam 4.jpegA questão do assédio sexual e como a CPTM age para coibir essa conduta criminosa também foi um assunto abordado pelas garotas durante a reunião. "Houve um aumento no número de casos reportados porque as mulheres estão se sentindo mais confiantes em denunciar. Nós estimulamos a denúncia, porque essa é uma situação séria e nossos agentes são treinados a auxiliar sempre essas mulheres", afirmou Pedro Moro.

Em seguida foi apresentada com exclusividade para as garotas uma nova campanha da CPTM contra o assédio, aprovada pelas meninas na reunião de diretoria (RD).

Após a reunião na sede da CPTM, as cinco garotas visitaram o simulador de trem localizado na Estação da Luz. O momento foi descontraído e as garotas se divertiram com simulações de chuva e outras adversidades enfrentadas diariamente pelos maquinistas. Os simuladores são parte fundamental do treinamento de maquinistas e outros profissionais, para que o trabalho seja executado com eficiência e segurança.meninas ocupam 5.jpeg

O dia de trabalho das cinco garotas foi encerrado no Centro de Controle Operacional, na Estação Brás. As meninas conheceram o funcionamento do maior CCO da América Latina e fizeram perguntas sobre o número de mulheres que trabalham no local. 

“Foi uma experiência incrível. Eu aprendi muito e vou levar essa experiência para a vida toda”, afirmou Rayane, de 14 anos.



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