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Voltar para Notícias Eventos | 09/12/2016 11:38:26

 

​​CPTM celebra 104 anos de Luiz Gonzaga na Estação Brás

 28 atrações se apresentarão em homenagem ao Rei do Baião no dia 13

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No dia em que completaria 104 anos de idade, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, será homenageado na Estação Brás da CPTM, região central de São Paulo.  Nesta data, 13 de dezembro, das 12h às 13h, o projeto Espalha Brasa receberá diversos grupos e cantores que reinterpretarão parte da grande obra de Gonzagão, um dos mais importantes compositores e cantores da música popular brasileira. 

As 28 atrações terão como palco a estação que fica no bairro que concentra o maior número de nordestinos na capital paulista. Cerca de 40% dos moradores de São Paulo são originados do Nordeste, sendo que 41% adotaram o bairro do Brás.

 
Entre os grupos destacam-se:  Os Alegres do Nordeste, Gaviões do Nordeste, Farinha do mesmo Saco, Clave Nordestina, Forró Só Namoro, além dos trios Amizade, Caxaxados, Caritó, Malaquias, Marrom, Pé no Chão, Raça do Pajeú, Sabiá e Umbuzeiro.

 
Também se apresentarão os intérpretes Fernandinho do Acordeom, Gaúcho do Forró, Dantas do Forró, Pimentinha do Forró, Cacá Lopes, Dika de Monteiro, Fatel Barbosa, Lucas Santos, Luiz Amorim, Luiz Wilson, Zé da Guia, Sergio Avelar, Tiziu do Araripe, Gilberlândio. 

 
O evento é realizado em parceria com o Centro de Tradições Nordestinas. Fundado em 1991, o CTN é um dos polos de divulgação e preservação da cultura nordestina.

 
Sobre o baião
“De onde é que vem o baião?
Vem debaixo do barro do chão” (Gilberto Gil)

 
Os pesquisadores nordestinos garantem que o Baião era conhecido como baiano.  Sua origem é do Lundu, que misturava a dança tradicional brasileira com o batuque dos escravos bantos e ritmos portugueses. No início, toda festa que tinha música e dança era conhecida como baião. Daí surgiu as expressões: “Hoje tem Baião” ou “onde será o Baião?”, demonstrando a grande influência que o ritmo tem na cultura nordestina.

 
No decorrer dos anos, o baião combinou a influência da música caipira, modas de viola e danças indígenas. Um ritmo repleto de diversidade cultural que Luiz Gonzaga, com uma sanfona, zabumba e triângulo, numa alquimia perfeita, levou para todos os cantos do Brasil cantando a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino.

 
Serviço:
Projeto “Espalha Brasa”
Local: Estação Brás (Linhas 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira)
Data: 13 de dezembro, terça-feira, das 12h às 13h
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