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Voltar para Notícias Comunicação e Marketing | 17/04/2020 16:00:20

 

​Colaboradora da CPTM cria grupo para fabricar e doar máscaras de acetato para hospitais

 Em apoio ao projeto, Companhia transporta as máscaras de Mauá para a região central de SP pelos trens da Linha 10-Turquesa

Para ajudar no enfrentamento ao novo Coronavírus, a colaboradora Sarah de Sá Fernandes, da Gerência Geral de Operação da CPTM, criou, com um grupo de amigos, um projeto para fabricar máscaras de acetato, que cobrem todo o rosto, para serem doadas a hospitais da região da Grande São Paulo. As máscaras são destinadas a enfermeiros, auxiliares de enfermagem e equipe de limpeza desses locais. 

A idéia veio de iniciativa semelhante feita na Itália e a principal missão foi procurar por pessoas em São Paulo que possuem impressoras 3D para fabricar as máscaras de acetato. Assim, foi formado o grupo “Juntos pelo Bem”com os amigos Emerson e Carlos Amiante, empresários, Fernando Almeida, projetista e Sandro di Segni, empreendedor. O grupo já doou 7 mil máscaras de acetato para instituições, entre elas Graac (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), Santa Casa de Mauá e Hospital São Paulo.


 

As máscaras são produzidas em duas fábricas em Mauá (região do Grande ABC) e, para reduzir os custos e aumentar a produção e a distribuição para São Paulo, Sarah teve a idéia de pedir o apoio da CPTM para o transporte.  

O gerente de operação, Vagner Rodrigues, não só gostou da iniciativa como rapidamente criou uma solução: transportar as máscaras em uma cabine vazia dos trens da Linha 10-Turquesa (que faz o trajeto de Brás a Rio Grande da Serra). Cada composição tem duas cabines, sendo que só uma é utilizada por vez pelo maquinista, de acordo com o sentido da viagem. Somente nos dias 16 e 17/04, já foram transportadas cerca de 2.000 máscaras pelos trens da CPTM.  


“Somos pequenos fazendo pouco. Mas, juntando o esforço de todos, teremos uma maior dimensão para ajudar a vencer a pandemia. Os oceanos são formados por gotas e todas são muito importantes para que ele tenha toda sua dimensão. Um profissional de saúde protegido atende mais de 100 pessoas”, afirma Sarah. 

A colaboradora comemora o apoio da CPTM e diz que agora estão correndo atrás de doação de materiais e mais voluntários para ajudar na fabricação. Cada máscara tem um custo de R$ 6. Atualmente, além do apoio de algumas empresas, o projeto se mantém com o dinheiro do próprio grupo e o que eles conseguem por meio de uma vaquinha online. 

“A CPTM continuará apoiando o projeto para beneficiar as pessoas que necessitam tanto desses equipamentos de segurança”, afirma o presidente da Companhia, Pedro Moro.


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