“A preservação do conjunto ferroviário: algumas questões decorrentes das transformações no uso e operação” será o tema da palestra promovida pelo projeto Memória Ferroviária, no dia 17 de julho, das 19h às 21h, no auditório do Centro de Controle Operacional (CCO), na Estação Brás.

Embora muitas vezes a ferrovia seja associada ao universo masculino, várias mulheres também são atraídas pelo tema. Pela primeira vez, na edição deste ano, o seminário Memória Ferroviária será ministrado por duas especialistas: Priscila Kamillyn e Rafaela Rogato, bacharéis em Turismo e mestrandas em Arquitetura e Urbanismo pela Unesp. A mediação será do pesquisador Ewerton Moraes.

A palestra propõe a reflexão sobre as formas de salvaguarda do patrimônio industrial ferroviário, com base em práticas de reutilização, proteção e diretrizes patrimoniais relacionadas aos conjuntos que marcaram o desenvolvimento do Estado, a partir da segunda metade do século XIX. 

Somente no final do século XX e começo do XXI, foram criados projetos de restauro e revitalização das estruturas ainda existentes, com base nas histórias vinculadas à ferrovia, principalmente, com uma abordagem de teor cultural.

A análise dos conjuntos ferroviários (estações, casas, oficinas, armazéns, etc) visam identificar estratégias para difundi-los como bens culturais. Para ilustrar a importância operacional, histórica e arquitetônica das estruturas ferroviárias, as duas especialistas realizaram um estudo sobre dois conjuntos:

• Companhia Mogiana, em Campinas; 
• Companhia Estrada de Ferro Sorocabana, em Mairinque.

O trabalho utilizou como instrumentos metodológicos pesquisas documentais e bibliográficas, além de mapeamentos, inventários e estudos dos processos de tombamento.

Está é a 7ª palestra da edição 2017 do projeto Memória Ferroviária, que promove palestras com especialistas abertas aos empregados da CPTM e ao público. As vagas são limitadas e para participar gratuitamente, basta se inscrever pelo e-mail marketing@cptm.sp.gov.br​.